quinta-feira, 17 de junho de 2010

O mundo pede ajuda, silenciosamente

Vejo lixo. Vejo destruição. Crime, sangue, culpa. Sem culpa. Vejo pobreza e vejo glamour. Vejo o contraste por trás de todos nós. O que muitos não têm, poucos têm demais.
Deus escolheu assim. Deus? Deus não escolheu que grande parte da população fosse miserável. Cada um está na situação que suas escolhas permitiram. Ou as escolhas que alguém fez por eles.
Porque eu não estou jogada na rua como eles? O que eu tenho de tão diferente?
No noticiário, o que não faltam são crimes, assassinatos horrorosos e roubos enormes.
Acidentes de carro, atropelamentos, brigas de trânsito.
POR QUÊ?
Alguém pode me explicar?
Todos deviam ser iguais, ter a mesma chance de subir na vida.
Mas, como sempre, tudo se torna uma competição. Por emprego, por orgulho.
Os acidentes, cada vez mas catastróficos, cada vez mais fatais, provocados por quem menos se importa. Causados pela bebida, pela desatenção, pelo desapego das vidas alheias.

Se importe mais, cuide mais, ajude mais. Não vai fazer mal.
Transforme o pesadelo de que tanto quero acordar em um sonho infinito.

Um comentário:

  1. Camila,

    Crime, sangue, culpa. Sem culpa. Vejo pobreza e vejo glamour. Vejo o contraste por trás de todos nós. O que muitos não têm, poucos têm demais.

    EXCELENTE USO DE FIGURAS DE LINGUAGENS E OXÍMORONS. FUNÇÃO POÉTICA COM FUNCAO EMOTIVA. ALTAMENTE PERSUASIVO!

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