Ela está apaixonada, mas não podia estar. Tinha jurado para si mesma que não ia cair na conversa dele. Ela tem medo de se apaixonar, tem medo de se machucar. Ele prometeu nunca magoá-la, mas já prometeram isso antes.
Um sentimento novo. Ela chora de saudades, não consegue ficar sem falar com ele. Não consegue parar de pensar nele.
A menina escreve uma carta, quer contar o que sente. Não sabe como escrever, não sabe como descrever o quanto ele é importante para ela.
É por ele que ela deixa de dormir para pensar. É por ele que ela deixa de estudar para poder vê-lo. É por ele que ela deixa de cuidar de si mesma para cuidar dele. É simplesmente por ele que ela está vivendo dessa maneira.
Ele diz amá-la, mas ela não sabe o quanto. Só sabe a dimensão de seu próprio sentimento, o que a deixa com mais medo ainda. Se ele gostasse dela da mesma forma seria tudo tão mais simples...
Ela não sabe o que fazer, não sabe o que dizer nem escrever.
O menino recebe a carta, que claramente dizia apenas o que ele realmente precisava saber:
EU TE AMO.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
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